LIBERDADE

CONSELHO DA COMUNIDADE DE FEIJÓ VAI OFERECER CURSO DO SENAI PARA REEDUCANDOS

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 | 13:28

O Conselho da Comunidade de Feijó é presidido pela Defensora Pública Vera Lucia Bernardinelli, que já manteve contato com a Direção do SENAI.
 
Conselho da Comunidade

Atendendo recomendação do CNJ, e executado pelo Juiz de Direito Substituto Manoel Pedroga, o Conselho da Comunidade de Feijó (CCF) foi criado para auxiliar o Poder Judiciário Acreano e o Ministério Público Estadual na assistência aos presos. “Acredito que teremos em Feijó o conselho mais atuante do Acre, que de fato cumpra sua missão: trabalhando, visitando e fiscalizando as unidades prisionais, e ajudando as autoridades a tomarem as providências cabíveis”, ressaltou o juiz.

Menos de três anos após ter sido fundado, em setembro de 2010, o CCF já deu início a um conjunto de atividades de planejamento, acompanhamento e execução de projetos de ação comunitária ligados à prevenção da delinqüência. Além disso, o conselho organiza e administra a prestação de serviços à comunidade pelos reeducandos da Comarca de Feijó, pela qual responde o magistrado. 

Em novembro, foi realizada a 1ª sessão ordinária do CCF, na qual foi decidido que para o bom andamento dos trabalhos, o primeiro passo seria entrevistar individualmente todos os reeducandos que cumprem pena nos regimes semiaberto e fechado.

Após essa etapa das visitas e entrevistas, foram encontradas irregularidades na Unidade Prisional 5 e no Centro Sócio Educativo (CSE), destinado a menores, que mereceram requerimento dirigido ao Juiz Manoel Pedroga.

 O Conselho da Comunidade de Feijó é presidido pela Defensora Pública Vera Bernardinelli, que já manteve contato com a Direção do SENAI para que, a partir de fevereiro, sejam oferecidos cursos profissionalizantes aos reeducandos do município. “Entendemos que não podemos nos afastar dos privados de sua liberdade após a sua saída para o meio social, pois é nesse momento que eles encontram os maiores obstáculos, como o preconceito, que os levam a não encontrar trabalho digno para sustentarem suas famílias e, conseqüentemente, a delinqüir novamente”, destacou a presidente.

Fonte: contilnet.com.br

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