LIBERDADE

Defensora pública de Feijó defende novo olhar sobre presidiários

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 | 11:14

Vera Lúcia Bernardinelli coordena o Conselho da Comunidade de Feijó, que tem a missão de tornar a vida no cárcere mais humanizada.
 
Jaidesson Peres, da Agência ContilNet
 
 
Com intuito de melhorar a auto-estima dos presidiários e acompanhá-los, o Conselho da Comunidade de Feijó (CCF) realizou no começo desta semana no município confraternização com agentes penitenciários e detentos.

No domingo (2), a confraternização foi com os presidiários que cumprem pena no regime fechado e semi-aberto. Na segunda-feira (3), foi a vez dos menores infratores. 

Com a presença de autoridades de segurança pública e movimentos sociais e coordenados pela defensora pública Vera Lúcia Bernardinelli, os dois eventos fazem parte das atividades do CCF, que busca defender os direitos dos presos.

O CCF é uma entidade sem fins lucrativos destinada à assistência aos reeducandos, tanto no campo judicial como no extrajudicial. Sua missão é tornar a vida no cárcere mais humanizada, bem como ajudar na ressocialização.

De acordo com a defensora Vera Lúcia, a sociedade precisa acolher os presos e ajudá-los na recuperação social. “Nosso objetivo é trazer carinho, afeto, amor, uma palavra de conforto e dizer, também, que já estamos formando parcerias com algumas entidades, tanto públicas e privadas, para alocarmos cursos para todos”, declarou.

“No contexto atual em que se discute tanto a questão da violência e o endurecimento das penas, em que a mídia sensacionalista, se achando dona da verdade, chega aos nossos lares com discurso de pena de morte aos bandidos, o CCF, composto por pessoas que atuam em diversos setores da sociedade, se une com firme propósito de lançar sobre os reeducandos um olhar amigo, transmitir respeito e carinho”, conclui.



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